Já são seis horas da tarde de sábado. Está um pouco frio, um tempo chuvoso, sem muito trânsito.
O quarto está escuro, as janelas, encostadas e o abajur, ligado, com uma luz fraquinha no seu rosto. Laura acorda e vê que já está na casa de sua melhor amiga, Amanda. Terá que ficar lá até falecer, pois não há mais ninguém para cuidar dela.
Depois de tantos dias no hospital, ela está bem cansada e desanimada.
Após um tempo, Amanda entra no quarto e pergunta se Laura está melhor. Ela responde, desanimada, que está, mas diz que anda cansada do hospital.
De repente, Amanda olha para Laura e pergunta por que ela gosta tanto de brincar.
Laura responde que não está brincando.
Amanda levanta um pouco a voz e diz:
– Então quer dizer que você vai mesmo morrer? – E Laura responde:
– Infelizmente, sim. Como eu já tinha falado hoje de manhã, o médico me disse que eu só tenho até terça-feira.
Depois de alguns dias, chega a terça-feira e Amanda acaba de acordar. Ela resolve ir ver a Laura. Chegando ao quarto, ela vê a luz do banheiro acesa. No quarto permanece tudo escuro.
Ela pensa que provavelmente a amiga está no banheiro, mas percebe que, pelo silêncio, não há ninguém lá. Ela abre a porta que estava encostada e vê Laura morta no chão!
Depois desse acontecimento, ocorreram muitas coisas estranhas que simplesmente aterrorizaram Amanda. Uma delas foi seu marido, que ficou diferente e entrou em depressão. Afinal, ninguém sabia ao certo por que Laura ficara doente e morrera.
Depois de mais um tempo, seu marido lhe confessou que a havia traído com Laura e disse-lhe também que a obrigara a fingir que estava doente e a se matar com remédios que não deixam vestígios...
Maynara, 8ª B
Nenhum comentário:
Postar um comentário