Laura e Amanda estavam em uma sala de hospital. Em volta, uma máquina de pulsação do coração de Laura e uma poltrona, onde Amanda passava a noite ao lado da amiga.
Elas se conhecem desde crianças. Estudaram juntas. Passaram por momentos bons e ruins, mas sempre juntas. Não se separavam, considerando-se até como irmãs. Com certeza, eram amigas verdadeiras.
Três dias se passaram e Amanda estava totalmente nervosa na sala de espera, quando o médico chegou, não muito contente, e disse:
– Senhorita Amanda, eu lamento te dizer, mas sua amiga Laura veio a falecer. Fizemos o possível, mas o estado de saúde dela já estava grave demais para resolvermos.
Naquele momento, Amanda sentiu uma lágrima cair em seu rosto e percebeu que mais lágrimas começavam a cair. Ela sentiu uma dor tão grande em seu coração, que era como se tivessem arrancado o maior pedaço dele. Ainda no hospital, Amanda estava e todos em sua volta. Os que sabiam da história estavam chorando, principalmente o doutor. Era uma imagem muito emocionante e qualquer pessoa que estivesse lá choraria junto.
O dia do enterro chegou e, como em todo enterro, o momento foi totalmente triste. Parentes, colegas e seus melhores amigos estavam lá. Todos se despedindo de Laura.
Depois de uma semana da morte de Laura, Amanda ainda estava muito infeliz. Era noite e ela estava a caminho de ir dormir, quando sentiu um vento frio passando por seu braço. Ela não se importava.
Quando chegou ao seu quarto e se deitou ao lado de seu marido, ele acordou e se assustou com o que viu: tudo se mexia, sem haver qualquer janela ou porta aberta.
– Pedro, isso, com certeza, é a Laura quem está fazendo! – disse Amanda.
– Amanda, meu amor, você ainda está abalada com a morte de Laura e por isso está pensando nessas coisas.
Com uma expressão estranha, Amanda fica e não fala mais nada. Os barulhos, ventanias e vozes continuavam e eles não queriam mais ficar ali, de modo que decidiram se mudar.
Anos de passaram e Amanda já é mãe. Ela fez uma homenagem à amiga: sua filha chama-se Laura e é uma criança muito linda e simpática. Em uma tarde de sábado, Amanda vê sua filha brincando com uma amiga e se lembra do tempo em que ela e Laura brincavam de bonecas. Muito alegre, Amanda diz:
– Minha querida amiga, queria muito que você estivesse aqui para poder me recordar dessa imagem junto com você. Onde você estiver, não se esqueça de que sempre será minha melhor amiga...
Gabriela Pereira de Lima, 8ª B
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