Hábitos de leitura de membros da comunidade escolar





Entrevista com a Professora Andréia.



Andréia é uma professora muito dedicada, que trabalha na biblioteca da escola. Antes, ela era professora de Educação Física, mas, quando a outra professora de sala de leitura saiu de licença, ela começou a dar aula em seu lugar. Tempos depois, a antiga professora se aposentou e a Professora Andréia teve que escolher entre a sala de leitura e a quadra. Escolheu a sala de leitura, pois já se interessava por leitura antes. Todo ano ela faz um curso para se aperfeiçoar na leitura.
Perguntamos a ela por que começou a se interessar pelo assunto e ela nos diz: “Foi por doença. Quando eu era criança, eu não podia brincar na rua e por isso comecei a ler. Assim, me acostumei e peguei gosto pela literatura”.
Ela nos diz ainda que não se arrepende de se interessar por literatura. Ao contrário, ela se interessa cada vez mais. Diz que, no decorrer de sua vida, se interessou por vários gêneros literários. Quando era criança, gostava de clássicos infantis. Na adolescência, passou a se interessar por aventura. Hoje em dia, lê principalmente romance, mas, para seus alunos, lê todos os tipos de gêneros e tornou a literatura a sua profissão.
Seu livro favorito na adolescência era “Alexandre e Outros Heróis”, de Graciliano Ramos. Hoje em dia, não tem um favorito, lê mais literatura inglesa, mas, quando acha um escritor bom, começa a ler suas criações por um tempo. Sua autora favorita é Emile Brontë, cujo livro mais conhecido é “Morro dos Ventos Uivantes”. “Essa autora não teve muito tempo de escrever, pois morreu logo”, diz Professora Andréia.
Quando perguntamos a ela se gosta de trabalhar na biblioteca da escola, ela nos diz: “Adoro trabalhar na biblioteca da escola. Eu me sinto à vontade. É como se eu estivesse em minha própria casa. Tenho ciúmes daquela sala. Às vezes, digo até que ela é minha”.


Gustavo Hernandez, Fabrício Santos e David dos Santos, da 8ª A

Pequenos hábitos


“Informação não é conhecimento”, diz Paulo César, poeta e compositor.




Há muitos e muitos bons hábitos e a leitura pode ser um deles, embora muitas pessoas não a vejam como algo fundamental para nosso bem estar. Você não acha?


Hábitos de leitura


Na tarde de sábado do dia 13 de março de 2011, o poeta Paulo César Nunes recebeu em sua casa um grupo de alunos da EMEF Jean Mermoz, que puderam perceber que ela não é uma casa como as outras: além de corredores, quartos e banheiro, ela tem, nas paredes, estantes com livros.
Poeta nascido em Patos de Minas, Paulo escreve poemas há 30 anos, desde os seus dezesseis de idade. É formado em Filosofia pela USP, mas ele mesmo diz que a sua formação é mais de autodidata, ou seja, ele adquire conhecimento sozinho. Fazendo o quê? Lendo livros e refletindo sobre o que lê.
Ele trabalha com compra e venda de livros usados. Seu ponto é o prédio da Faculdade de História da USP. Por isso, ele tem em sua casa uns vinte mil livros.
Para o grupo que o visitou, ele falou a respeito da importância da conservação dos livros, mesmo numa época em que as mídias digitais aparecem como novos suportes. Ele comentou que num livro, o seu papel , as suas páginas, o tipo de letra em que foi impresso, a capa, enfim, todas essas características formam a sua aura, ou seja, até o aspecto do livro traz informações sobre a época em que foi escrito. Isso faz com que a experiência de ler uma história, por exemplo, em um livro, seja bem diferente de ler algo na tela de um computador.
Paulo acredita que os livros nunca desaparecerão. Ao contrário, serão verdadeiras relíquias.
Paulo é o biógrafo de um poeta mineiro chamado Juca da Angélica. Esse poeta não sabe escrever, mas tem uma cultura incrível e poemas maravilhosos. Ele disse então, que a escrita e os livros são importantíssimos, mas que a cultura oral, essa cultura encontrada principalmente no interior do país, também é muito valiosa e ela depende muito da memória, uma habilidade que o ser humano está perdendo.
Com mais de cem poemas escritos, Paulo terá parte deles publicada pela Editora Companhia das Letras, ainda este ano. Ele também escreve letras de músicas, em parceria com o músico Saulo Alves. Os dois estão terminando um CD, cuja temática é o cerrado brasileiro. Duas músicas desse CD foram apresentadas aos alunos.
Paulo também falou que os poemas ganham vida nova sempre que são lidos, memorizados e declamados. Com fundo musical de Saulo Alves, Paulo declamou o poema “O caso do vestido”, de Carlos Drummond de Andrade.

“A leitura é muito importante para todos. Você a usa todos os dias e quase todo o tempo. Além do mais, ler é uma coisa maravilhosa.” Bianca Brasil

“Na minha opinião, não existe nada mais importante que a leitura. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser resolvidas pelo hábito de ler. Talvez nem a tivéssemos.” Francisca Samya


Bianca Brasil, Francisca Samya, Isabel Seabra, Juliana e Matheus Marcílio, da 8ª A

Quem conta um conto, aumenta um ponto

Você já ouviu a expressão "quem conta um conto, aumenta um ponto"?
É a pura verdade.
Antigamente, os contos não eram feitos para crianças. Eram histórias populares que ganhavam várias adaptações.Mas um deles foi especial.
O dinamarquês Hans Christian Andersen foi um dos principais contadores de histórias e se preocupou em adaptá-las para as crianças. "Ele é o mais sentimental dos autores de contos de fadas. Mas o que o diferencia é que além de ter feito versões para o que existia, ele criou mais de 150 histórias, tornando-se o Inventor Moderno do Gênero"
Ele é o autor dos contos A história do patinho feio e A pequena sereia.




Um filhote de cisne é chocado no ninho de uma pata. Por ser diferente de seus irmãos, o pobre é perseguido, ofendido e maltratado por todos os patos e galinhas do terreiro.
Um dia, cansado de tanta humilhação, ele foge do ninho. Durante sua jornada, ele para em vários lugares, mas é mal recebido em todas. O pobrezinho ainda tem de aguentar o frio do inverno.
Mas, quando finalmente chega a primavera, ele abre suas asas e se une a um majestoso bando de cisnes, sendo então reconhecido como o mais belo de todos.


Pequena Sereia também é um conto de Hans Christian Andersen . Nele, uma pequena sereia , apaixonada por um homem mortal, recorre uma bruxa para que possa assumir uma forma humana e assim se aproximar de seu amado. No processo acaba abrindo mão de sua imortalidade e perdendo a capacidade de falar. Para que o encantamento se tornasse permanente, a pequena sereia deveria conquistar o amor de seu escolhido; caso contrário, haveria de se transformar em espuma do mar, algo mais terrível que a própria morte, uma vez que sereias não têm alma , não podendo assim morrer. A sereiazinha acaba falhando em seu propósito. Comovida com sua situação, suas irmãs fazem um trato com a bruxa do mar. Em troca de suas belas cabeleiras, a bruxa lhes dá uma faca, com a qual a pequena sereia deveria matar seu amado. Desta forma, estaria livre de seu triste fim. Contudo, ela, em nome do amor, abdica da própria existência e, ao fim, desaparece nas águas em forma de espuma do mar. Essa história macabra passa longe do conto de fadas da Ariel do filme da Disney.


POIE - Tânia

CLUBE DE LEITURA - Dicas




Este é um espaço para fazermos comentários sobre nossas leituras, acabei de ler um livro que eu adorei e já emprestei para uma colega de trabalho , tomara que ela goste também.

Trata-se de um romance delicado e bem humorado escrito em forma de cartas.

A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata é o nome do livro escrito por Mary Ann Shaffer e Annie Barrows(Ed. Rocco), conta a história de uma escritora que encontra o tema do seu próximo livro na carta que recebeu de um desconhecido, morador de uma ilha inglesa ocupada pelos alemães durante a segunda guerra mundial.

Os moradores da ilha criam um clube de leitura por improviso como um álibi para se protegerem dos alemães.

Caso haja interesse posso emprestar o livro para alunos cuidadosos.

Professora Andreia

Sala de Leitura

Clube de Leitura



Este espaço está reservado para você leitor: aluno, professor, funcionário que queira fazer comentários sobre suas leituras.

Professora Andréia

Sala de Leitura