Perdidos no mar

Ricardo e Vinícius são irmãos. Eles moram perto da praia e, sempre que dá, vão lá, sozinhos ou acompanhados dos pais.
Certo dia, eles resolveram ir até lá, pois fazia muito sol. Fizeram um pequeno barco de madeira e foram sozinhos.
Chegando lá, comeram de tudo o que passava: lanches, sorvetes, pastéis, espetinhos e salgados.
Depois, colocaram o barquinho na água e nele deitaram. Como eles estavam com a barriga cheia, pegaram no sono. Até que...
– Vinícius! Vinícius! – chamou uma pessoa.
– Ah? – perguntou Vinícius, quase acordando.
– Acorde! Acorde! – a voz misteriosa gritava.
Vinícius não estava nem enxergando direito, pois ainda estava com muito sono.
Quando conseguiu abrir os olhos, viu que a voz desconhecida era de um peixe azul, muito simpático:
– Oi! – disse o peixe.
– O quê? Você... você... você fala? – gaguejou Vinícius.
– Ué? Não estou falando agora? – perguntou o peixe. – Muito prazer. Meu nome é Russel e o seu?
– Mas você estava me chamando pelo nome agora há pouco! – exclamou Vinícius.
– É mesmo. Desculpe, ando meio esquecido, mas, me diga, como você chegou até aqui?
– Ah! Acho que dormi demais. Estamos onde? – perguntou o menino.
– No céu! – exclamou Russel.
– Como assim? – duvidou Vinícius.
– Vem. Vamos! Ainda temos que passar daquele portão para chegar ao céu1 – disse Russel.
– Próximo! – gritou São Pedro.
– Vamos! – gritou Russel.
– Seu nome? – perguntou São Pedro.
– Vinícius Pereira Lima – disse o menino.
– Sinto muito, mas ontem você tirou 5 em português e por isso vai para o inferno! – gritou São Pedro.
– Anda! Acorde! Acorde! – gritou Ricardo.
– Não! – gritou Vinícius. – Ãh?
– Vem. Vamos embora. Você estava dormindo.
– Graças a Deus! Mesmo assim, chegando lá, vou estudar muito.

Beatriz Yuni, 6ªC

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