Laura e Amanda estão em um dos quartos de um hospital. Perto da porta há uma TV. Do lado, uma rosa. Na frente da TV está Laura, pálida, coberta por um lençol. Do lado direito de Laura está Amanda, sentada em uma cadeira, conversando com Laura. O quarto está escuro por causa da cortina azul. Do outro lado, o banheiro.
Laura tem 35 anos, é jornalista, casada e tem um filho de 10 anos. Amanda tem 33 anos, é professora de dança, casada e tem duas filhas gêmeas, de 8 anos.
Amanda e Laura são amigas desde pequenas, quando suas mães se conheceram no parque.
Antes de Laura ir para o hospital, Amanda foi até sua casa para saber como sua amiga estava.
Laura morreu três dias depois de ver a amiga. Ela foi enterrada no Cemitério do Morumbi, junto com seus avós. O lugar era lindo, todo verde cheio de flores, pássaros e frases nos túmulos... Laura foi enterrada ao som do choro de todos os presentes no momento. Com aplausos, para terminar, o que significava que ela havia sido uma boa pessoa em vida e, a partir dali, também na morte...
Dias depois, coisas estranhas começaram a acontecer: copos e pratos caiam sozinhos no chão e a torneira se abria sozinha, além de outras coisas bizarras...
Maurício marido de Laura, já tinha escutado falar em coisas parecidas e resolveu ligar para um amigo da família, o Dr. Raphael Soares, que veio assim que pôde, para saber o que estava acontecendo.
Quando Maurício explicou-lhe tudo, Dr. Raphael ligou as coisas e viu que Laura queria se comunicar, ou melhor, dar o último “adeus”...
Maurício, então, começou a chorar e entendeu o que ela havia feito...
Com tudo resolvido, a família aceitou a morte de Laura e, com o tempo, foi visitar o túmulo, enchendo-o de flores e mensagens...
Natália, 8ªB
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