Narciso era um rapaz muito belo. Era filho do deus do rio Céfiso, um deus muito belo, tal como Narciso, de olhos castanhos e cabelo cacheado, e da ninfa Liríope, uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis, muito bonita. Seus pais consultaram o oráculo Tirésias, a fim de saber o destino do filho, tendo a resposta:
– Seu filho terá uma longa vida, se não vir nunca sua própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso quando ele cresceu, mas ele não estava interessado em nenhuma delas.
A ninfa Eco, que era uma das mais apaixonadas, de cabelos loiros e muito bela, não quis se conformar com aquele tratamento e se afastou para um lugar deserto, até que restaram só seus gemidos. As outras moças pediram aos deuses para vingá-las.
Nêmesis, uma deusa de cabelos pretos e olhos castanhos, apiedou-se delas, e, depois de uma caçada embaixo de sol quente, ocorreu o seguinte diálogo entre Narciso e ela:
– Que caçada, hein! – disse Narciso cansado.
– Sabe o que seria bom? Debruçar-se numa fonte e beber água. Por que você não faz isso?
– Que ótima ideia! – respondeu Narciso, sem desconfiar de Nêmesis.
Assim, quando chegou à fonte, viu seu reflexo na água, apaixonando-se por si mesmo e morrendo.
Texto de: Eduardo Rodrigues Pereira, 6ª B
Tânia - POIE
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