Tal cão, tal dono.
Tem várias raças de cachorro que são feias e também têm bonitas, mas, certo dia, quando estava passeando, vi uma senhora com uma cadelinha. A senhora estava vestida de roxo – um roxo bem parecido com a cor da beterraba – e a cadelinha também.
Mais à frente vi um senhor velhinho, que usava bigode, com um cachorro também velhinho, com os bigodinhos e os seus pêlos branquinhos, que eram bem brilhantes e bem cuidados, parecendo cabelo de mulher quando faz chapinha. Eu não resisti e perguntei pra ele:
– Com licença. Esse cachorro é seu?
– Sim – respondeu o senhor.
– Há quanto tempo está com ele?
– Não sei ao certo, mas faz uns dez anos que ele parou no portão da minha casa, com aquela carinha de cão sem dono... Aí, não resisti.
Aposto que a carinha de que ele estava falando era a do “gatinho do Shrek!”.
Depois disso, estava pensando em comprar um cachorro, questionando-me se seria bom e se teria tempo para cuidar dele. Enquanto pensava nisso, passei por um pet shop e vi um cachorro com a minha cara. Ele era curioso: o que os outros cães faziam, ele apreciava, chegando cada vez mais perto, até se entrosar.
Assim, comprei-o e hoje cuido muito bem dele.
(Texto de Tamires Santos, da 8ªA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário